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As maiores polêmicas do vôlei brasileiro e mundial também fazem parte desse esporte que já nos trouxe muitas alegrias.

Estas controvérsias envolveram desde questões políticas e de doping até escândalos financeiros e comportamentos inadequados dentro e fora das quadras.

Está curioso para recordar as 10 maiores polêmicas do vôlei? Então, vamos a elas!

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9 maiores polêmicas do vôlei no Brasil e no mundo

Entre as maiores polêmicas do vôlei estão:

  • O Escândalo do “Dossiê Vôlei” e Ary Graça
  • Declarações homofóbicas de Maurício Souza
  • A enquete de Wallace Souza sobre Lula
  • Casos de doping: Tandara, Murilo e Muserskiy
  • Briga histórica Brasil x Cuba em Atlanta 1996
  • O escândalo sexual da seleção cubana
  • Problemas crônicos da arbitragem brasileira
  • Polêmicas políticas de Natália Zilio e Tandara
  • Agressões e Violência Contra Atletas

#1 O Escândalo do “Dossiê Vôlei” e Ary Graça

Uma das maiores polêmicas da história do vôlei brasileiro envolveu o ex-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, no escândalo conhecido como “Dossiê Vôlei”. 

A Controladoria-Geral da União (CGU) detectou irregularidades de R$ 30 milhões em 13 contratos da CBV entre 2010 e 2013, período em que Ary presidia a entidade. 

O esquema envolvia o uso de dinheiro de patrocínio do Banco do Brasil para pagamentos a empresas pertencentes a dirigentes e parentes, incluindo o genro de Ary Graça.

As investigações revelaram que empresas como a LG Vídeo Filme Produções Ltda e a Acquatic Confecção de Artigos do Vestuário Ltda, pertencentes a genros do ex-presidente, receberam milhões em contratos superfaturados. 

O caso levou Ary Graça a renunciar ao cargo de presidente da CBV em 2014, mas não antes de acusar Bernardinho de ser o mandante do grupo que o perseguia. 

O Banco do Brasil chegou a ameaçar suspender o patrocínio, mas recuou, mantendo o apoio à confederação.

Em 2021, a Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados à CBV e a Ary Graça, que reside na Suíça como presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). 

A operação “Desmico” bloqueou bens no valor de R$ 52 milhões e encontrou US$ 20 mil em espécie na residência do ex-dirigente. 

Ainda hoje, uma das maiores polêmicas do vôlei, o caso continua sendo investigado, com acusações de:

  • lavagem de dinheiro;
  • furto qualificado;
  • falsidade ideológica;
  • organização criminosa.

Leia também: Briga entre Ricardinho e Bernardinho: relembre a polêmica de quase 20 anos que expôs os problemas do vôlei no Brasil

#2 Declarações homofóbicas de Maurício Souza

Em outubro de 2021, o ex-jogador da seleção brasileira Maurício Souza protagonizou uma das  maiores polêmicas do vôlei nacional. 

O atleta fez declarações homofóbicas nas redes sociais, criticando a editora DC Comics por ter revelado que o Super-Homem se descobriu bissexual. “Ah, é só um desenho, não é nada demais… Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”, escreveu o ex-atleta, compartilhando a imagem do herói beijando um rapaz.

A repercussão foi imediata e devastadora para a carreira de Maurício. Seu clube na época, o Fiat Minas Gerdau, o demitiu sumariamente. Douglas Souza, seu companheiro de seleção, rebateu publicamente a publicação: “Engraçado que eu não ‘virei heterossexual’ vendo os super-heróis homens beijando mulheres… Se uma imagem como essa te preocupa, sinto muito, mas eu tenho uma novidade para a sua heterossexualidade frágil”.

Apoiador declarado de Jair Bolsonaro, Maurício Souza decidiu migrar para a política após o fim de sua carreira no vôlei.

Em 2022, foi eleito deputado federal por Minas Gerais com 83.267 votos pelo partido de Bolsonaro.

O caso dividiu opiniões e evidenciou as tensões políticas e sociais presentes no esporte brasileiro.

#3 A enquete de Wallace Souza sobre Lula

Outro episódio político explosivo envolveu o ex-atleta da seleção Wallace Souza, que em janeiro de 2023 causou indignação nacional ao publicar uma enquete questionando quem gostaria de dar “um tiro na cara do Lula” com uma pistola calibre 12. 

Uma das maiores polêmicas do vôlei começou quando Wallace postou fotos em um clube de tiro e abriu uma caixa de perguntas para os fãs. 

Quando um seguidor perguntou se ele daria um tiro no rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Wallace transformou a provocação em enquete.

A repercussão foi imediata e severa. O ministro da Secretaria da Comunicação do Governo Federal, Paulo Pimenta, acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), enquanto Wallace foi suspenso provisoriamente pelo Sada Cruzeiro e posteriormente punido pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil com 90 dias de suspensão.

A CBV também foi alvo de sanções por não ter agido adequadamente no caso.

O episódio teve consequências que ultrapassaram a punição individual de Wallace. A decisão do Conselho de Ética aumentou a punição e suspendeu a própria CBV, colocando em risco a participação das seleções brasileiras em torneios pré-olímpicos e nos Jogos Pan-Americanos

Leia também: O corte mais doloroso de Zé Roberto na história do vôlei feminino: relembre o caso!

#4 Casos de doping: Tandara, Murilo e Muserskiy

O vôlei brasileiro e mundial foi abalado por diversos casos de doping que mancharam a reputação de atletas consagrados. Um dos casos mais marcantes envolveu Tandara Caixeta, uma das principais jogadoras da seleção feminina.

Em julho de 2021, véspera dos Jogos Olímpicos de Tóquio, foi constatada a presença da substância proibida ostarina em seu exame antidoping. 

A atleta foi imediatamente desligada da delegação brasileira, perdendo a chance de disputar sua segunda Olimpíada.

O advogado de Tandara, Marcelo Franklin, defendeu que a ostarina “entrou acidentalmente no organismo” da atleta e não foi utilizada “para fins de performance esportiva”. 

No entanto, a suspensão por quatro anos foi mantida, encerrando prematuramente a carreira olímpica de uma das maiores jogadoras da história do vôlei feminino brasileiro

Tandara tentou se reinventar na política, candidatando-se a deputada federal por São Paulo, mas não foi eleita.

Outro caso de doping que entrou para o rol de maiores polêmicas do vôlei, tinha como protagonista o ponta Murilo, ídolo do vôlei masculino e bicampeão olímpico, em 2017. 

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Murilo, que havia sido eleito melhor jogador do Mundial de 2009 e conquistado duas medalhas de prata olímpicas, não se pronunciou publicamente sobre o caso.

No cenário internacional, Dmitriy Muserskiy, o carrasco do Brasil na final olímpica de Londres 2012, admitiu violação antidoping durante a liga russa em 2013. 

O atleta russo confessou ter usado dimetilamilamina, um estimulante classificado como substância proibida. 

O caso ganhou especial relevância porque Muserskiy foi decisivo na vitória russa sobre o Brasil na final olímpica, quando a seleção brasileira tinha dois match points e perdeu no tie-break. 

O episódio levantou questionamentos sobre a legitimidade daquela conquista russa e a possibilidade do Brasil herdar o ouro olímpico.

#5 Briga histórica Brasil x Cuba em Atlanta 1996

Uma das rivalidades mais intensas da história do vôlei mundial culminou na polêmica semifinal entre Brasil e Cuba nas Olimpíadas de Atlanta 1996. 

O que deveria ser apenas uma partida de alto nível técnico transformou-se em uma “guerra” marcada por agressões, xingamentos e até cuspes. 

O técnico cubano Eugenio George Laffita orientou suas jogadoras a xingar e agredir durante o jogo, estratégia encabeçada por atletas como Regla Torres e Mireya Luis. 

Ana Moser, uma das principais jogadoras brasileiras da época, relembrou em entrevista que “elas passaram o tempo inteiro nos enchendo a paciência e quando acabou o jogo elas continuaram”.

Após a vitória cubana no tie-break, a confusão explodiu na rede, com Ana Moser pedindo respeito e encarando todo o elenco cubano.

A briga se estendeu ao vestiário e a polícia precisou ser acionada. O episódio ficou marcado como a maior treta da história do vôlei mundial.

Uma das maiores polêmicas do vôlei se transformou em um documentário, que vale a pena assistir. 

#6 O escândalo sexual da seleção cubana

Em julho de 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio, a seleção masculina de vôlei de Cuba foi devastada por um escândalo sexual que resultou na prisão de seis jogadores na Finlândia. 

Os atletas Osmani Uriarte, Rolando Cepeda, Abraham Alfonso, Ricardo Calvo, Dariel Albo e Luis Tomás Sosa foram acusados de estuprar uma mulher no hotel onde a equipe estava hospedada durante a Liga Mundial.

O escândalo causou uma reformulação completa na comissão técnica cubana. Os técnicos Rodolfo Sánchez e Pavel Pimienta foram demitidos imediatamente após o retorno da delegação a Havana.

A Federação Cubana de Vôlei teve que escolher às pressas o ex-levantador Nicolás Vives como novo técnico da seleção. Os seis jogadores envolvidos foram automaticamente cortados dos Jogos Olímpicos do Rio, deixando a equipe cubana drasticamente enfraquecida.

A federação cubana, em seu único pronunciamento oficial sobre o caso, declarou que “a informação preliminar os vincula a atos totalmente opostos à disciplina, ao sentido de honra e ao respeito que regem nosso esporte”

Os investigadores finlandeses tiveram até 26 de agosto para entregar um relatório sobre o ocorrido, mas o impacto na participação olímpica cubana foi irreversível.

#7 Problemas crônicos da arbitragem brasileira

A arbitragem do vôlei brasileiro tem sido fonte constante de polêmicas. 

Débora Santos, uma das árbitras mais conhecidas do país, admitiu que “as críticas à arbitragem, na maioria das vezes, foram justas e pertinentes”, mas ponderou que não há investimento adequado na categoria. 

Um dos casos mais emblemáticos de erro de arbitragem ocorreu em 2024, durante a partida entre Bluvôlei e Minas na Superliga Feminina

A polêmica envolveu a troca incorreta de camisa pela jogadora Jenna Gray, que vestiu o uniforme número 11 da compatriota Annie Mitchem por engano. O erro foi detectado apenas quando o Bluvôlei vencia por 8 a 7, forçando a paralisação do jogo por dez minutos. 

A arbitragem decidiu “voltar” o ponto, causando insatisfação e levando o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Outro episódio polêmico ocorreu durante Brasil x Itália pela Liga das Nações masculina em 2024. 

No tie-break, com o placar 14-13 para a Itália, o árbitro francês Fabrice Collados interrompeu erroneamente o lance e deu ponto aos brasileiros. 

Após desafio italiano, a jogada foi repetida, mas o Brasil perdeu a concentração e acabou derrotado. 

Lucarelli revelou que o árbitro pediu desculpas após o jogo, admitindo o erro grosseiro.

#8 Polêmicas políticas de Natália Zilio e Tandara

O vôlei feminino brasileiro foi palco de tensões políticas significativas envolvendo questões de orientação sexual e posicionamentos políticos. 

Natália Zilio, capitã da seleção em Tóquio, causou polêmica ao compartilhar um vídeo de apoio a Jair Bolsonaro e, quando questionada por fãs sobre o apoio a um candidato com falas homofóbicas, surpreendeu ao declarar: “Sou hétero. Tive uma experiência, mas vi que não era o que eu queria para a minha vida”.

A declaração de Natália foi particularmente controversa porque se referia ao seu relacionamento anterior com Bia, também da seleção, durante um ano. Bia passou a fazer publicações nas redes sociais ironizando as falas da ex-namorada, criando um clima de tensão na seleção. 

Tandara Caixeta também se envolveu em polêmicas políticas durante sua suspensão por doping. A jogadora criticou um desenho que mostrava um casal com duas mães, gerando reação de atletas da seleção brasileira que compartilharam um post da ex-jogadora Sheilla sobre o amor entre pessoas do mesmo sexo. 

Carol Gattaz, Gabi e Bia se manifestaram publicamente contra as declarações de Tandara, contribuindo para que o caso se tornasse uma das maiores polêmicas do vôlei. 

#9 Agressões e violência contra atletas

O ambiente do vôlei brasileiro também foi marcado por episódios de agressão contra atletas. 

Thaisa, bicampeã olímpica e uma das maiores jogadoras da história do vôlei feminino brasileiro, foi vítima de agressão durante um jogo entre Osasco e Minas pela Superliga.

Um torcedor arremessou um lança confete na direção da central e de sua colega Kisy.

O episódio foi particularmente doloroso para Thaisa porque ocorreu no Osasco, clube onde ela jogou por muitos anos e conquistou títulos importantes. Em entrevista, a atleta destacou que; “É muito triste vir a um clube em que joguei muitos anos, em que conquistei um campeonato mundial e receber uma agressão, tacarem coisa na gente. É a segunda vez que eu estou jogando contra [o Osasco] e acontece esse tipo de coisa”.

As maiores polêmicas do vôlei revelam que nem mesmo um esporte de grande tradição e sucesso está imune a escândalos e comportamentos inadequados. 

E, você? Lembra de alguma polêmica que tenha ficado de fora da nossa lista? 

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