O Brasil é um país com uma rica história no automobilismo, e dois nomes se destacam como lendas na Fórmula 1: Ayrton Senna e Nelson Piquet. Ambos são tricampeões mundiais e, sem dúvida, marcaram suas épocas, conquistando títulos, recordes e o coração dos fãs. Apesar de compartilharem a mesma nacionalidade e o sucesso no maior palco do automobilismo mundial, Senna e Piquet sempre mantiveram uma relação distante, recheada de polêmicas, declarações ácidas e rivalidades.
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A relação entre Senna e Piquet
A relação entre Ayrton Senna e Nelson Piquet, dois dos maiores pilotos brasileiros de Fórmula 1 da história, foi marcada por tensões desde o início.
Durante anos, os tricampeões disputaram a F1 e o coração dos brasileiros, o que levou a uma grande rivalidade, marcada por declarações polêmicas.
Piquet, veterano de Senna, não poupava críticas e provocações ao compatriota, tanto dentro quanto fora das pistas.
Ele chegou a fazer comentários pessoais e controversos, como quando insinuou que Senna, solteiro na época, era homossexual — um tipo de declaração que foi amplamente criticada e considerada desnecessária.
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Polêmicas entre Senna e Piquet
A chegada de Senna à Fórmula 1
Quando Senna chegou à Fórmula 1, Piquet já era um campeão consagrado. Inicialmente, Piquet minimizou as habilidades do jovem piloto, sugerindo que ele ainda precisava provar seu valor. Essa atitude gerou atrito entre os dois logo de cara, e moldou a dinâmica de sua relação ao longo dos anos.
Comentários sobre o estilo de pilotagem
Piquet frequentemente criticava o estilo agressivo de Senna, sugerindo que ele era imprudente e arriscava excessivamente. Senna, por outro lado, raramente respondia diretamente, mas deixava claro em suas entrevistas que não concordava com a abordagem mais calculista de Piquet.
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Disputa de legado
Ambos os pilotos se consideravam os maiores representantes do Brasil na Fórmula 1, e essa disputa de ego alimentava a rivalidade. Enquanto Piquet usava seus três títulos para reforçar seu domínio, Senna era visto como um piloto que transcendeu o esporte, conquistando um impacto global.
Falta de reconhecimento mútuo
Senna e Piquet raramente reconheciam publicamente os feitos um do outro. Isso contrastava fortemente com a rivalidade de Senna e Prost, que, apesar das tensões, evoluiu para um respeito mútuo nos últimos anos de suas carreiras.
Minimização do talento de Senna
Nelson Piquet também fez declarações que pareciam minimizar o talento de Senna como piloto. Em algumas ocasiões, ele insinuava que o sucesso de Senna era resultado de estar na melhor equipe e no melhor carro, dando a entender que sua habilidade não era tão excepcional quanto o público considerava. Essa visão ignorava o fato de que Senna frequentemente superava as limitações de seus carros, especialmente no início de sua carreira, como na icônica corrida de Mônaco de 1984 com a modesta equipe Toleman.
Alfinetada na popularidade de Piquet
Em março de 1988, durante treinos no Rio de Janeiro, Senna deu entrevista ao “Jornal do Brasil” e fez uma provocação a Piquet quando perguntado sobre o motivo de estar longe das entrevistas. O piloto respondeu: “Eu tinha que dar aos outros uma chance de aparecer um pouco. Afinal, não fazia sentido o cara ser tricampeão e eu continuar sendo assunto. Já que ninguém gosta muito dele, o único jeito era eu sumir para que ele pudesse aparecer um pouco”.
Piquet e suas polêmicas declarações sobre a morte de Senna
Muitos anos após a morte de Senna, em 2017, Piquet deu uma declaração muito controversa, que deu o que falar na época, ao ser perguntado se acreditava ser melhor que Senna. O ex-piloto disse: “Me perguntam se acho eu ou Ayrton Senna melhor e eu falo ‘Eu estou vivo’. O que é melhor que isso? Eu não me importo. Eu tive essa vida e hoje tenho uma vida muito melhor. Ganho mais dinheiro agora do que há 20, 30 anos atrás na F1 – disse, na ocasião”.
O campeão não foi muito feliz com essa resposta, não é mesmo?
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Nelson Piquet: o tricampeão calculista
Antes de Ayrton Senna chegar à Fórmula 1, Nelson Piquet já era um nome estabelecido no esporte. Nascido em 17 de agosto de 1952, no Rio de Janeiro (mas criado em Brasília), Piquet ficou conhecido por seu estilo metódico, estratégico e por vezes polêmico, tanto dentro quanto fora das pistas.
Sua estreia na Fórmula 1 aconteceu em 1978 pela equipe Ensign. No entanto, sua carreira deslanchou quando ingressou na Brabham, em 1979, dirigida pelo lendário Bernie Ecclestone.
A década de 1980 foi o auge de sua carreira, conquistando três títulos mundiais:
- 1981: Primeiro título pela Brabham, após um campeonato equilibrado, vencendo nomes como Carlos Reutemann.
- 1983: Novamente pela Brabham, tornou-se o primeiro piloto a ganhar o título com um carro equipado com motor turbo.
- 1987: Já pela Williams, foi campeão em meio à rivalidade com seu companheiro de equipe, Nigel Mansell. Este título foi uma evidência do estilo calculista de Piquet, que soube se beneficiar das inconsistências de Mansell para acumular pontos e levar o campeonato.
Piquet era famoso por seu talento técnico, sendo extremamente detalhista na configuração do carro e nos aspectos estratégicos da corrida.
Ele podia não ser o piloto mais espetacular em termos de ultrapassagens ou velocidade, mas compensava com inteligência, frieza e habilidade.
Irreverente, provocador e bem-humorado, Piquet não tinha problemas em criar controvérsias. Suas declarações ácidas frequentemente se voltavam contra outros pilotos, incluindo os brasileiros.
Ayrton Senna: o tricampeão apaixonado
Ayrton Senna, nascido em 21 de março de 1960, em São Paulo, representava um contraste marcante em relação a Nelson Piquet. Enquanto Piquet era metódico e calculista, Senna era conhecido por sua paixão, intensidade e estilo de pilotagem agressivo.
Entre os maiores pilotos de todos os tempos, Senna entrou na Fórmula 1 em 1984, quando Piquet já era bicampeão, mas rapidamente conquistou o respeito dos fãs e do paddock.
Senna brilhou desde o início de sua carreira, com atuações memoráveis em equipes de menor expressão como Toleman e Lotus, mas foi na McLaren que atingiu o auge, conquistando seus três títulos mundiais:
- 1988: O primeiro título, pela McLaren, em meio à intensa rivalidade com seu companheiro de equipe, Alain Prost.
- 1990 e 1991: Novamente pela McLaren, consolidando sua posição como um dos maiores pilotos da história.
Seu talento e identificação com brasileiros e com os torcedores de F1 no mundo todo, o tornaram um ícone eterno. Prova disso é o fato da série “Senna” na Netflix, que estreou em 2024, trinta anos após a morte do piloto, ter se tornado a série de língua não-inglesa mais vista na Netflix, no planeta!
Mas, voltando à sua atuação em pista, Senna ficou reconhecido como um dos melhores pilotos em condições de chuva, com performances lendárias, como a vitória no GP de Mônaco de 1984 (com a Toleman) e o GP de Donington de 1993.
Todavia, Senna era extremamente agressivo, sempre buscando ultrapassagens ousadas e levando seu carro ao limite – o que era emocionante, mas também gerou muitas polêmicas em torno do nome do piloto.
Fora das pistas, Senna era carismático, introspectivo e espiritual. No entanto, também não se esquivava de polêmicas, especialmente em sua “briga” com Alain Prost que é, ainda hoje, uma das maiores rivalidades da Fórmula 1.
Legado de Senna e Piquet
Apesar das polêmicas e rivalidades, Senna e Piquet deixaram legados inestimáveis para o automobilismo brasileiro e mundial, cada um com seu estilo, personalidade e impacto únicos.
Enquanto Piquet representava o piloto metódico e técnico, Senna personificava o competidor apaixonado e carismático. Suas conquistas são motivo de orgulho nacional, mas suas polêmicas e rivalidades mostram que até mesmo as maiores lendas podem ter conflitos.
Embora nunca tenham formado uma parceria, a diferença de suas histórias e abordagens ajudou a tornar o automobilismo brasileiro uma potência global.
Hoje, tanto os fãs de Senna quanto os de Piquet podem reconhecer que, juntos, eles escreveram capítulos inesquecíveis na história da Fórmula 1.
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