A minissérie Senna, da Netflix, lançada em novembro de 2024, prometia ser uma homenagem definitiva ao tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna. Contudo, a produção não apenas gerou debates sobre a vida e carreira do piloto, mas também reacendeu antigas polêmicas envolvendo sua vida pessoal, especialmente seu relacionamento com Adriane Galisteu.
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Senna na Netflix: o que é real e o que não é?
Produzida pela Netflix em parceria com a família Senna, a minissérie de seis episódios foi dirigida por Vicente Amorim e Júlia Rezende, com Gabriel Leone no papel principal e um orçamento milionário que chegou à casa dos US$170 milhões, tornando-se a produção brasileira mais cara da história.
Entretanto, os resultados da série também foram gigantes, por exemplo, “Senna” se tornou a série de língua não-inglesa mais vista na Netflix, no planeta. O que deixa clara a importância e o valor do atleta, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo.
Estamos diante da história de um dos maiores atletas de todos os tempos, que se tornou ídolo máximo de uma geração e a marca do sucesso do Brasil .
Ao mergulhar na vida de Ayrton, mesmo 30 anos após a sua morte, a série apresentou a trajetória desde o kart até sua trágica morte no Grande Prêmio de San Marino em 1994, destacando sua rivalidade com Alain Prost, suas conquistas nas pistas e seus relacionamentos pessoais.
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Sucesso e críticas de Senna na Netflix
Apesar da expectativa gerada, Senna recebeu críticas mistas. Enquanto os aspectos técnicos, como as cenas de corrida e a atuação de Gabriel Leone, foram elogiados, a história foi bastante criticada. Mesmo os maiores fãs do piloto apontaram que a série romantizou excessivamente Senna, deixando de lado suas complexidades e comportamentos contraditórios.
Por isso, a seguir, reunimos as principais polêmicas que a série Senna na Netflix gerou – ou retomou.
TOP 3 | Principais polêmicas da série Senna, na Netflix
1. Inconsistências Históricas
A série foi acusada de sacrificar a precisão histórica em favor do drama. Um exemplo é a dramatização dos eventos do Grande Prêmio de San Marino em 1994.
Por exemplo, a produção mostra Senna presenciando o acidente fatal de Roland Ratzenberger, que aconteceu no dia anterior à sua própria morte. Entretanto, “na vida real”, Senna não assistiu ao acidente de seu colega.
Essa abordagem foi criticada por fãs e especialistas como uma tentativa desnecessária de intensificar a emoção.
2. Rivalidades unilateral
Outra crítica à série Senna da Netflix aconteceu em torno de uma das maiores rivalidades da Fórmula 1 de todos os tempos, que aconteceu entre Senna e Prost.
A rivalidade entre ambos ganhou força na década de 1980 e início dos anos 1990, período em que estavam no auge de suas carreiras.
Os dois pilotos se enfrentaram frequentemente em disputas pelo campeonato mundial, o que alimentou ainda mais a tensão entre eles, mas o auge da rivalidade aconteceu nos anos em que ambos correram pela equipe de Fórmula 1, a McLaren, entre 1988 e 1989.
Todavia, alguns fãs e pessoas que acompanharam essa relação de perto, acusam a série de mudar a dinâmica da disputa. Na TV, a rivalidade foi retratada de forma unilateral, com Prost sendo apresentado como um clássico antagonista de novela.
Na prática, o que muitos afirmam é que essa escolha narrativa desconsidera momentos reais de respeito mútuo entre os dois pilotos.
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3. Relação com Xuxa
O relacionamento entre Ayrton Senna e Xuxa Meneghel ganhou destaque na série, ocupando boa parte do quarto episódio. A escolha gerou críticas por parecer desproporcional em relação à importância de outros aspectos da vida do piloto. Muitos espectadores sentiram que o foco excessivo no romance com Xuxa desviou a atenção da carreira e das realizações esportivas de Senna.
Esse destaque para a relação dos dois, relembrou o comportamento da família de Senna no velório, quando Xuxa foi tratada como a “viúva” do corredor, quando na verdade, quem estava se relacionando com ele na época era Adriane Galisteu.
Senna e Adriane Galisteu: o centro das controvérsias
Adriane Galisteu, última namorada de Ayrton Senna, aparece por menos de dois minutos na série, apesar de ter vivido um relacionamento significativo com o piloto nos últimos 18 meses de sua vida. Sua presença limitada gerou indignação nas redes sociais e críticas da imprensa especializada.
Enquanto Xuxa recebeu um episódio inteiro dedicado ao seu romance com Senna, Galisteu foi retratada superficialmente como uma figura secundária.
Todavia, a relação entre Adriane Galisteu e a família Senna sempre foi marcada por tensões.
Após a morte do piloto, Viviane Senna, irmã dele e representante oficial do legado familiar, frequentemente minimizou o papel de Galisteu na vida do irmão. Durante as negociações para a produção da minissérie, Viviane teria resistido à inclusão significativa da apresentadora na narrativa.
Com isso, parece que mesmo os poucos segundos de Galisteu na história, foi uma vitória para a Netflix, que enfrentou pressões para omitir completamente Adriane da série, mas insistiu em incluí-la para preservar a credibilidade histórica da produção.
Essas foram as principais polêmicas da série sobre Senna na Netflix, mas a história do piloto teve outros momentos marcantes e controversos, como a inimizade com Nelson Piquet, o conflito com a FIA e Jean-Marie Balestre e as acusações de antiesportividade.
Inclusive, a omissão desses momentos, também foi alvo de críticas por fãs do mundo todo.
Vale a pena destacar que Senna não é a primeira, nem será a última, série a adaptar os fatos reais. Afinal, as produções biográficas como essa têm o objetivo de entreter, além de informar.
Embora os eventos históricos que moldaram a carreira de Senna sejam verdadeiros e amplamente conhecidos, é comum que os roteiristas geralmente utilizem liberdades criativas para tornar a narrativa mais cativante.
Isso não significa que os fatos serão distorcidos, mas sim que aspectos emocionais e interpessoais podem ser intensificados para criar um vínculo mais forte com o público.
Impacto no legado de Ayrton Senna
A minissérie Senna trouxe à tona discussões sobre como figuras históricas são representadas na mídia. Embora tenha introduzido novos públicos à história de um dos maiores pilotos de todos os tempos, também levantou questões sobre o papel das famílias e produtores ao moldar narrativas biográficas.
Entretanto, Senna continua sendo um grande ídolo no Brasil e no mundo, recebendo homenagens merecidas, vindas de diferentes pessoas, desde pilotos atuais até plataformas como a Netflix.
Sem dúvidas, mesmo com as polêmicas, a minissérie Senna cumpriu seu objetivo de celebrar o legado do tricampeão mundial de Fórmula 1.
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