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Pistas de aproximadamente 400 metros de comprimento, irregulares e repletas de obstáculos e desafios, como lombadas, rampas, morros, curvas fechadas, valas e ondulações. O Ciclismo BMX Freestyle é emoção e perigo do início ao fim. Continue aqui para saber tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle!

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Tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle: o que é?

Popularmente denominado Bicicross, o BMX é uma modalidade de ciclismo que envolve corridas com bicicletas em pistas de terra. 

Para superar esses obstáculos, os ciclistas precisam não apenas de agilidade e velocidade, mas também de habilidades avançadas em manobras radicais. 

Os praticantes levam a sério suas manobras para garantir que sejam executadas com perfeição.

Essas manobras são realizadas com bicicletas de aro 20″, permitindo saltos e giros impressionantes no ar, desafiando constantemente a gravidade.

Este esporte é dividido em duas categorias: Racing (corrida) e Freestyle (estilo livre). 



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Tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle: história do esporte

O BMX, também conhecido como bicicross, é a modalidade mais recente do ciclismo.

Surgiu entre as décadas de 1960 e 1970, uma época em que as modalidades mais tradicionais do esporte — ciclismo de estrada e de pista — já faziam parte dos Jogos Olímpicos. 

O BMX nasceu da admiração de jovens norte-americanos pelo MotoCross. Desejando imitar as manobras de seus ídolos, mas sem o equipamento necessário, começaram a usar bicicletas em pistas de terra, originando o Bicycle Moto Cross, ou BMX.

Tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle

Mais acessível e fácil de praticar do que o MotoCross, o BMX rapidamente ganhou popularidade, especialmente entre os jovens.

Nos anos 1970, o esporte viu a criação da sua primeira federação nos Estados Unidos. 

Em 1981, foi fundada a Federação Internacional de BMX, e no ano seguinte aconteceu o primeiro Campeonato Mundial da categoria, realizado em Dayton, EUA, onde todos os campeões foram norte-americanos. 

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Em 1993, a União Ciclística Internacional (UCI) passou a regulamentar o esporte. As competições de BMX são realizadas em baterias com 8 atletas cada, até a final.

No Brasil, o BMX chegou em 1978, quando o Bicicross já estava em ascensão. É importante destacar que essa atividade é marcada pelo seu caráter radical e pela busca de adrenalina. 

O BMX freestyle fez sua estreia nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018 em Buenos Aires, proporcionando um espetáculo emocionante que convenceu o COI do potencial desse esporte urbano. 

A modalidade retorna às Olimpíadas neste ano, em Paris 2024, após sua estreia competitiva em Tóquio 2020.

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Tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle: modalidades do esporte

O BMX Freestyle é dividido em cinco modalidades, diferenciadas pelo local e pela forma como as manobras são realizadas. A seguir, confira as principais modalidades:

Dirt Jump

Nesta modalidade, as rampas são feitas de madeira ou terra, com alturas e distâncias variáveis. As rampas podem ser isoladas ou em sequência, e são conhecidas como trails.

Suas principais características são as manobras radicais, consideradas de alto risco. As manobras mais famosas incluem:

  • Double Backflip
  • 360º Backflip
  • Backflip Tailwhip

Vertical

A rampa utilizada tem formato de U, chamada half pipe, com altura superior a 3 metros. O atleta precisa atingir alta velocidade para alcançar o topo e realizar as manobras. 

Na modalidade Vertical, os atletas devem realizar manobras cada vez mais complexas e na maior altura possível. 

Uma das mais conhecidas é quando o ciclista fica imóvel segurando o guidão enquanto gira a bicicleta em torno da roda dianteira.

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Street

O Street é uma categoria do BMX Freestyle com uma variedade de manobras. A mais clássica é o Bunny Hop, que consiste em um salto onde o atleta puxa a bicicleta para trás, levantando a roda dianteira e depois empurrando o guidão para frente no ar, erguendo a roda traseira em seguida. 

Praticado nas ruas e pistas públicas das cidades, essa modalidade utiliza obstáculos urbanos como:

  • Bancos;
  • Escadarias;
  • Muretas;
  • Corrimãos;
  • Paredes inclinadas.

Mini Ramp

Na Mini Ramp, são realizadas manobras de borda, junto com saltos e aéreos, aumentando o nível de dificuldade e exigindo mais ousadia do ciclista. 

Além disso, obstáculos como Spine, Wallride e Sub-box são frequentemente adicionados para aumentar o desafio.

Esta rampa é menor que a Vertical, com altura de aproximadamente 1,9 metros, e pode ser feita de madeira ou concreto. É usada para realizar manobras de borda e aéreos.

Flatland

A modalidade mais antiga do BMX Freestyle, onde o atleta realiza manobras no chão, em sequência, sem qualquer obstáculo. O foco está no equilíbrio e na criatividade.

A categoria Flatland, traduzida literalmente como “piso plano”, não possui obstáculos, rampas ou pistas elaboradas. 

A performance básica é o Endo, onde o atleta controla sua bicicleta usando os freios dianteiros, diminuindo a velocidade até que a roda traseira fique suspensa.

O objetivo é manter o equilíbrio. No Brasil, Street e Flatland são as modalidades mais praticadas.

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Tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle: equipamentos e regras 

Para que o esporte funcione e as manobras possam ser executadas e avaliadas com precisão, é preciso ter equipamentos certos e, claro, regras! Confira:

Equipamentos

As bicicletas utilizadas pelos ciclistas nesta modalidade são projetadas especificamente para as condições das pistas. Elas são leves, resistentes e de tamanho compacto. 

Normalmente, possuem rodas de aro 20 e pneus adequados para terrenos de terra. As bicicletas têm apenas uma marcha e um freio na roda traseira.

Regras

  • O ciclista deve utilizar uma bicicleta com especificações definidas pela organização da competição. Isso significa que todos devem competir com bicicletas que tenham rodas do mesmo tamanho, entre outras características.
  • É obrigatório que todos os ciclistas usem equipamentos de segurança, como capacete com protetor de boca, joelheiras, luvas, tênis e roupas apropriadas. 
  • Devido à frequência de quedas neste esporte, esses equipamentos são essenciais para garantir a segurança dos ciclistas.
  • A corrida deve começar em uma rampa de aproximadamente oito metros de altura para que os ciclistas ganhem velocidade desde o início.
  • Os ciclistas não podem realizar manobras ou movimentos que derrubem intencionalmente outros competidores.

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Tudo sobre Ciclismo BMX Freestyle: curiosidades

Na cidade de Valmiera, na Letônia, Maris Strombergs é celebrado como um herói do esporte. Grande parte de seu sucesso está ligada à inclusão do BMX nos Jogos Olímpicos. 

Strombergs é o único atleta de BMX a ter subido ao pódio tanto em Pequim 2008 quanto em Londres 2012. 

E ele não apenas subiu ao pódio, mas conquistou o ouro em ambas as edições, tornando-se o primeiro bicampeão olímpico da história do BMX.

Em 2008, na China, ele completou o percurso em 36s190, superando os norte-americanos Mike Day (prata, com o tempo de 36s606) e Donny Robinson (bronze, com 36s972). 

Em Londres 2012, Strombergs voltou à final para defender seu título e terminou o percurso em 37s576. 

O segundo lugar ficou com o australiano Sam Willoughby (37s929) e o terceiro com o colombiano Carlos Mario Oquendo Zabala (38s251).

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