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As duas principais estrelas da WNBA, Angel Reese e Caitlin Clark, estão envolvidas em uma polêmica que tomou conta da mídia esportiva norte-americana.

Desde o basquete universitário as duas se enfrentam no basquete feminino norte-americano. Em 2023, Reese e Clark disputaram a final do campeonato universitário. À época, Reese jogava pela LSU Tigers, de Louisiana, enquanto Clark atuava pelos Hawkeyes, de Iowa. O time da LSU conquistou seu primeiro título nacional.

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A final chamou muita atenção e bateu vários recordes, entre eles, o de público. O jogo teve uma média de público de 9,9 milhões de espectadores e pico de 12,6 milhões, algo nunca visto na história do basquete feminino.

Durante o jogo, Reese fez dois gestos que foram muito criticados. Ao invés de ir comemorar com suas companheiras, que tinham ganhado o campeonato, ela foi atrás de Clark, parou na frente da adversária com a mão na frente do rosto, apontando para o dedo anelar, como se estivesse indicando que ela receberia o anel de vencedora e Caitlin Clark não — é importante lembrar que Clark havia feito algo muito parecido anteriormente durante a partida.

Esses gestos de Reese foram muito criticados. Para a maioria dos comentaristas, Reese passou do ponto. Porém, na coletiva após o jogo, Caitlin Clark, falando sobre a provocação da adversária, disse: ““Não acho que Angel deva ser criticada de forma alguma”.

No entanto, não foi isso o que ocorreu e Reese passou a receber muitas críticas. Por fim, tornou-se alvo de trolls nas mídias sociais.

Depois disso, as duas foram para a WNBA como rookies (novatas). Caitlin Clark foi para o Indiana Fever; Angel Reese, para o Chicago Sky. Inegavelmente, ambas são as principais responsáveis pelo crescimento no interesse pela liga feminina de basquete norte-americano.



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Durante o campeonato, essa disputa acabou envolvendo outra jogadora que também estava na partida de basquete universitário. Chenedy Carter, que atuava ao lado de Reese na LSU, deu uma entrada dura em Clark, que foi ao chão. Reese, enquanto isso, celebrava a pancada do banco de reservas.

Essa cena aumentou muito as críticas contra Resse na internet. As quais pioraram ainda mais depois que ela falou: “A razão pela qual todos estão assistindo ao basquete feminino não é apenas por causa de uma pessoa [Caitlin Clark]. É por minha causa também. Eu quero que vocês percebam isso”.

Depois disso, o Chicago Sky, time de Reese e Carter, não conseguiu se classificar para os playoffs da WNBA. Reese não participou do jogo em razão de uma lesão na mão e certamente não deve ser eleita a melhor rookie (novata) do ano, prêmio que deve ficar com Caitlin.

Reese deixou claro que quer ser considerada uma estrela tão importante quanto Clark na WNBA. Ela é um jogadora com muita força defensiva e presença muito dominante no garrafão, principalmente nos rebotes. Já Clark tem uma habilidade para arremessos que pode mudar as partidas, algo que, de certa forma, lembra o que Stephen Curry representou para a NBA.

Enquanto isso, as mídias sociais e as mídias convencionais alimentam essa disputa. O que inegavelmente ajuda a aumentar o interesse pelo campeonato feminino.

Essa roda, no entanto, não gira apenas em uma direção. Ela pode ser muito boa comercialmente, porém, toda essa polêmica produz coisas muito negativas.

Reese deixou isso claro na estreia de seu podcast: Unapologetically Angel. Ela disse que muitos fãs de Caitlin a atacaram online, criaram deepfakes completamente inapropriados e alguns chegaram a stalkear a atleta do Chicago Sky. Em alguns casos, seguindo-a até sua casa.

Segundo Reese, muita vez essa perseguição se mistura com o racismo presente no país. Para determinadas pessoas, Reese, uma mulher negra, é vista como vilã; enquanto Caitlin Clark, uma mulher branca, é vista como vítima.

Apesar de todos essas polêmicas, as duas atletas sempre elogiam-se mutuamente. Reese já disse que Clark é espetacular na quadra, a qual, por sua vez, disse que Reese é uma excepcional jogadora.

Reese já chegou a chorar em uma entrevista coletiva ao dizer que muitos comentários dos fãs de Caitlin Clark são ataques, alguns, segundo ela, chegam a ser ameaças contra sua vida.

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Depois dessa preocupante fala da jogadora, Cathy Engelbert, a comissária e nome forte da WNBA, disse em uma entrevista concedida à rede CNBC que acha importante a liga ter jogadoras que consigam misturar cultura, moda e esporte.

Segundo ela, isso transforma jogadoras em “ícones culturais”. Quando isso ocorre, de acordo com Engelbert, “há muito atenção sobre você. Não há mais apatia. Todos estão prestando atenção. É algo um pouco parecido com o que ocorreu com a disputa entre outros dois rookies em 1979, quando Larry Bird e Magic Johnson entraram na NBA e trouxeram para a liga a rivalidade do basquete universitário. Um era negro; outro, branco. Agora, nós temos um momento parecido com essas duas jogadoras”.

Segundo ela, a WNBA “precisa dessa rivalidade”, ou seja, Engelbert sabe muito bem que tem duas jogadoras espetaculares surgindo em sua liga e não quer que essa rivalidade diminua. Ao contrário! Ela quer investir nessa disputa.

Assim, a comissária da WNBA certamente vai trabalhar para que a rivalidade permaneça, porém, a liga terá também terá de lidar de alguma forma com a violência que pode surgir desse tipo de disputa nas mídias sociais. Reese já deixou claro que o que ela tem enfrentado não é fácil ou aceitável, principalmente depois que a atleta do Chicago Sky recebeu ameaças de morte.

Portanto, apesar de Engelbert ver como positiva, principalmente do ponto de vista comercial, a rivalidade entre as ruas jogadoras, é inegável que essa disputa abriu a porta para que Reese fosse alvo de ataques machistas e racistas nos Estados Unidos.

Crédito foto: Reprodução/Instagram Angel Reese

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