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O remo é um esporte muito popular, que conquistou ao longo de sua história diversos adeptos e entusiastas. Com o avanço do movimento paralímpico, surgiu o remo adaptado, designado a atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Confira os tipos e modalidades do remo paralímpico para ficar por dentro dessa prática!

O remo paralímpico surgiu em meados de 1980, com a primeira competição vindo à tona em 1988, em Sevilha, Espanha, nos Jogos Paralímpicos de Verão.

O esporte passou a fazer parte do programa dos Jogos Paralímpicos em 2008, em Pequim, na China, e atualmente há cada vez mais países investindo em programas de desenvolvimento e apoio para atletas com deficiências interessados.

Sem mais delongas, vamos detalhar tudo sobre o esporte e apresentar cada um dos tipos e modalidades!

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Tipos e modalidades do remo paralímpico

Os tipos e modalidades do remo paralímpico são definidos com base no grau de deficiência do atleta. É feito dessa forma para preservar a segurança dos envolvidos e propagar a equidade. Veja cada uma:

Para-Remadores PR1

A modalidade de Para-Remadores PR1 é voltada a atletas com menor funcionalidade, caracterizada por paralisia total ou parcial das pernas e do tronco. Isso pode incluir outras deficiências que afetam significativamente a capacidade de movimento e coordenação.

Veja alguns tipos de deficiências que podem fazer parte da modalidade Para-Remadores PR1:

  • Lesão medular (paraplegia ou tetraplegia)
  • Paralisia cerebral com significativa limitação da mobilidade do tronco e membros inferiores
  • Miopatias ou distrofias musculares que afetam a mobilidade e a força muscular
  • Amputações bilaterais ou severas limitações de movimento devido a condições ortopédicas
modalidades do remo paralímpico

Para-Remadores PR2

Por sua vez, a modalidade de Para-Remadores PR2 é destinada a atletas com um nível moderado de funcionalidade, em comparação com a classe PR1. Isso pode incluir deficiências que afetam a mobilidade e a força, mas que permitem um nível razoável de independência e capacidade de movimento.



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As deficiências que integram a modalidade Para-Remadores PR2 incluem:

  • Amputações unilaterais ou parciais dos membros inferiores
  • Deficiências musculoesqueléticas que afetam a mobilidade e a força, mas que permitem um nível razoável de independência e capacidade de movimento
  • Algumas formas de paralisia cerebral com mobilidade preservada e força muscular moderada
  • Outras condições médicas ou lesões que resultem em um nível moderado de funcionalidade física

Para-Remadores PR3

Já na modalidade de Para-Remadores PR3, os atletas possuem um nível mais alto de funcionalidade em comparação com as classes PR1 e PR2.

Nesse caso, estamos falando de deficiências que afetam a mobilidade, a força ou a coordenação, mas que permitem um nível significativo de independência e capacidade de movimento.

A modalidade pode integrar deficiências como:

  • Amputações unilaterais ou parciais dos membros inferiores
  • Deficiências musculoesqueléticas que afetam a mobilidade, a força ou a coordenação, mas que permitem um nível significativo de independência e capacidade de movimento
  • Algumas formas de paralisia cerebral com mobilidade preservada e força muscular significativa
  • Outras condições médicas ou lesões que resultem em um nível mais alto de funcionalidade física

Tipos e modalidades do remo paralímpico: provas

Além das classificações com base nas deficiências físicas dos atletas, outra separação nas competições de remo paralímpico é o tipo de provas. Ou seja: é possível fazer de maneira individual, em dupla ou em um time com quatro pessoas. A seguir, explicamos cada um desses modos de prova.

Single Scull (Skiff)

Na modalidade Single Scull (Skiff), um único remador utiliza dois remos para propulsão. A embarcação estreita e alongada, com aproximadamente 8,2 metros de comprimento e apenas uma posição para o remador. É projetada para ser estável o suficiente para que o remador possa remar sem a necessidade de um companheiro de equipe para ajudar no equilíbrio.

No Single Scull, o remador usa um remo em cada mão. Cada remo é fixado a um pinlock no convés do barco e é movido alternadamente de um lado para o outro para fornecer impulso.

Double Scull

Na modalidade Double Scull, dois remadores utilizam dois remos cada um. A embarcação costuma ter 10,4 metros de comprimento. Os remadores precisam coordenar seus movimentos para manter o ritmo e a eficiência da remada.

Ou seja: nesta modalidade, os dois remadores precisam remar em sincronia, ajustando seu ritmo e técnica para garantir que o barco se mova pela água.

Em competições de remo paralímpico, são os atletas das classes PR2 e PR3 geralmente competem nesta modalidade.

Four

Four envolve uma embarcação de 13,4 metros de comprimento, projetada para acomodar quatro remadores: um atrás do outro em uma fileira, cada um com um único remo.

Além dos remadores, o barco geralmente inclui um quinto membro da equipe, chamado de timoneiro ou coxswain, que fica na parte de trás do barco para fornecer direção e orientação durante a corrida.

A técnica de remar no Four também exige sincronização entre os atletas. As classes PR2 e PR3 competem nesta modalidade.

Quad Scull

tipos de remo paralímpico

No Quad Scull, também há quatro remadores. A diferença é que eles utilizam dois remos cada um.

Assim como no Four, o barco geralmente inclui um quinto membro da equipe, chamado de timoneiro ou coxswain, que fica na parte de trás do barco para fornecer direção e orientação durante a corrida.

Os remadores movem os remos alternadamente de um lado para o outro do barco para fornecer impulso. A técnica de remar no Quad Scull requer sincronização e coordenação entre os quatro remadores para manter o ritmo e a eficiência.

Agora que já está informado sobre os tipos e modalidades do remo paralímpico, vale continuar acompanhando nossos conteúdos para entender a fundo o universo dos esportes:



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