As regras do ciclismo paralímpico são estabelecidas pela União Ciclística Internacional (UCI) e pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), e dependem da categoria em que o atleta irá competir.
Para tornar essas regras do ciclismo paralímpico mais fáceis de compreender, criamos um guia prático, separando as normas em grupos, que incluem assuntos como:
- classificação dos atletas;
- tipos de equipamentos permitidos;
- tipos de provas;
- penalidades.
Curtiu? Então continue lendo e tire as suas dúvidas sobre as regras do ciclismo paralímpico.
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Regras do ciclismo paralímpico: guia completo
Conhecer as regras do ciclismo paralímpico vai garantir que você, seja como competidor ou espectador, terá uma experiência muito mais completa ao participar ou assistir às provas.
Afinal, elas são imprescindíveis para uma competição justa e acirrada entre os concorrentes, sendo desnível para que a emoção do esporte faça o nosso coração bater mais forte. Então, vamos a elas!
Classificação dos atletas
A primeira, entre as regras do ciclismo paralímpico, está relacionada à classificação dos atletas, com base no tipo e na severidade de suas deficiências, visando garantir competições justas e equilibradas.
As classes incluem categorias como C1-C5 (bicicletas convencionais), T1-T2 (triciclos), H1-H5 (handbikes) e B (tandem).
H1 a H5 (Handbike)
Nesta categoria são classificados os atletas que impulsionam a bicicleta com os braços.
As classes variam, com H1 a H4 ciclistas deitados no banco da bicicleta, enquanto os da classe H5 competem ajoelhados, utilizando também a força do tronco para se mover.
T1 e T2 (Triciclo)
Aqui estão os ciclistas com paralisia cerebral cujas deficiências os impedem de andar em uma bicicleta convencional; por isso, competem em triciclos.
Atletas da classe T1 têm maior grau de dificuldade comparado aos da T2.
C1 a C5
Nesta categoria estão os atletas que competem em bicicletas convencionais e adaptadas. Geralmente, são esportistas com deficiências físicas ou são amputados.
Dentro desta classe, quanto menor o número (C1 sendo o mais baixo), maior é o grau de restrição de movimento do atleta.
Tandem
Destinada exclusivamente a ciclistas com deficiência visual. As bicicletas são de dois lugares, onde o ciclista da frente (piloto) enxerga normalmente e guia o ciclista de trás.
A partir desta classificação, os atletas são alocados em diferentes tipos de ciclismo paralímpico, obedecendo suas regras particulares.
Equipamentos
Todos os equipamentos devem ser aprovados pela UCI e adequados às necessidades dos atletas.
Modificações nos equipamentos são permitidas, desde que estejam dentro das regras do ciclismo e seguindo as especificações para cada grupo de atletas, como apresentamos acima.
- Bicicletas convencionais adaptadas: equipamento usado por atletas com deficiências mais leves. Entre as adaptações permitidas estão ajustes de assento e posicionamento, adaptações de controle de freio e cambio para facilitar o uso por atletas com limitações de mobilidade, adição de pedais e apoios e mais.
- Handbikes: bicicleta “pedalada” com as mãos, utilizadas por atletas com deficiência nas pernas, como paraplegia e tetraplegia.
- Triciclos: este tipo de bike tem uma roda na frente e duas atrás, sendo ideal para atletas com paralisia cerebral, uma vez que conferem mais equilíbrio.
- Tandem: modelo usado por atletas com deficiência visual, sempre com um piloto na frente.
Regras sobre cada tipo de prova
Entre as regras do ciclismo paralímpico está o fato de as provas serem realizadas em pistas homologadas pela UCI ou em estradas fechadas ao tráfego.
As distâncias e os formatos das provas variam conforme a categoria e a competição específica.
Nas Paralimpíadas existem três tipos de provas de ciclismo de pista:
- contrarrelógio: provas de velocidade, em um velódromo com pista de 250m. Os atletas devem percorrer distâncias de 500m ou 1km. Ganha o que realizar o trajeto em menos tempo.
- perseguição individual: são duelos em que dois atletas competem entre si, em distâncias de 3km a 4km. Quem alcançar o adversário em menos tempo vence a competição;
- sprint tandem ou em equipe: os competidores devem dar três voltas na pista, e quem fizer isso mais rápido vence a prova.
- ciclismo de estrada, acontece fora do velódromo, geralmente, em estradas fechadas e circuitos itinerantes. Os competidores largam e precisam percorrer a distância descrita na prova. Vence quem cruzar a linha de chegada por primeiro.
- revezamento por equipe de três atletas. Durante o trajeto, os atletas se revezam para completar um trajeto.
Vale a pena ainda destacar que o ciclismo é parte do triatlo paralímpico. Neste caso, ele tem suas próprias classificações e modalidades.
Penalidades
Penalidades de tempo são aplicadas a infrações que afetam diretamente o andamento da competição, como:
- Falsa Largada: partir antes do sinal de largada.
- Corte de Percurso: desviar-se do percurso designado para ganhar vantagem.
- Assistência Externa: receber ajuda externa não permitida durante a corrida.
Já a desclassificação é uma penalidade severa aplicada por infrações graves, como:
- Doping: uso de substâncias proibidas.
- Conduta antidesportiva grave: comportamentos como agressão física ou verbal a outros competidores, oficiais ou espectadores.
- Equipamento ilegal: uso de bicicletas ou equipamentos que não estejam conforme as regras estabelecidas.
Agora você tem uma visão completa sobre as regras do ciclismo paralímpico e terá uma experiência mais completa, seja como atleta ou como expectador.
Sem dúvida, estamos falando de uma das modalidades mais emocionantes das Paralimpíadas, e as regras garantem a justiça e a competitividade nas provas.
O resultado é mais emoção e adrenalina lá no alto! Desejamos a você uma boa prova!
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